A atenção não se voltou nem para Gugu, nem Sivio Santo. Os personagens que roubaram a cena essa semana na TV aberta foram os telejornais da Rede Globo e da Record.
Com as denúncias contra o bispo Edir Macedo, mostradas em raros e enfatizados 10 minutos no Jornal Nacional, a Globo colocou lenha na fogueira. Briga pela audiência? Também. Mas não se pode esquecer do fundamental: a notícia. "O bispo está encrencado e ponto final". Ninguém comenta quando a Globo mostra os escândalos de Sarney. E olha, que no Maranhão, ele é dono de várias afiliadas da Globo. Claro que bater na principal concorrente tem um gostinho melhor.
Nos telejornais da Globo, a pancada na Record veio acompanhada de alguns detalhes. Após a matéria do Jornal Nacional, noticiário policial. Ou seja, a emissora da Universal é caso de polícia. No Jornal Hoje, após a execração dos bispos da IURD, o que aparece? Criança Esperança. Só faltou dizer: aqui seu dinheiro é usado para o bem.
No Jornal da Record, a resposta foi vaga. Ao lado de Celso Freitas, uma Ana Paula Padrão constrangida chamou a matéria que apelou para a participação de Roberto Marinho no regime militar, evocou os números da audiência e tentou colocar a Globo como “desesperada”.
Mal editada e sem conteúdo, a matéria usou uma estratégia errada. Comparar o tempo que a Globo e as outras emissoras deram para a cobertura do escândalo foi de fazer rir. Ora, quem decide o tempo de uma matéria é a linha editorial da emissora.
O caso Edir Macedo não poderia chegar em pior hora para a Record e pode ser uma pedra, ainda que pequena, no rumo à liderança.
de qq forma é uma briga pelo poder... não quero fazer juízo de valor, se está certo ou errado, mas enfatizo que a Record melhorou muito na minha opinião, há quem não veja assim...respeito...mas sempre ouvi dizer q " árvore que não dá fruto não é apedrejada"
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